Roberto Antônio da Silva, 48 anos, identificado como integrante da quadrilha que realizou o mega-assalto a agências bancárias na cidade de Araçatuba (SP) morreu neste sábado (4) durante uma operação da Polícia Federal (PF) em Macapá. De acordo com as investigações, ele estava foragido desde agosto do ano passado e teria participado das ações criminosas e se escondia no Amapá.
Na época, os assaltantes usaram artefatos explosivos e fizeram reféns como escudo humano, o que resultou na morte de vítimas.
A PF teve o apoio da Polícia Militar (PM) do Amapá e saiu no início desta manhã para o cumprir os dois mandados de busca e apreensão relacionados à investigação.
Em nota, a PF informou que o objetivo dos mandados foi a apreensão de elementos de prova, e do cumprimento ao mandado de prisão. O material apreendido será enviado à PF em Araçatuba para continuidade à investigação.
“O indivíduo foragido, entretanto, ao deparar com a ação policial, reagiu à prisão e foi a óbito no confronto com os policiais militares”, disse a nota da PF.
Os policiais também prenderam outro homem que também estava com mandado de prisão em aberto por outros crimes não relacionados à investigação.
No local, foram apreendidos celulares, porção de maconha e a arma de fogo utilizada pelo foragido que reagiu à prisão.
Terror em Araçatuba
Criminosos fortemente armados atacaram três agências bancárias no Centro de Araçatuba, no início da madrugada do dia 30 de agosto de 2022. A ação durou duas horas, entre ataque às agências, tiroteio e fuga.
A quadrilha rendeu moradores e os usou como escudo humano. Imagens feitas por câmeras de segurança mostram alguns moradores andando pelas ruas sob a mira das armas dos criminosos e outros sobre os carros durante a fuga. Dois moradores morreram durante a ação criminosa, além de um criminoso.
